(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) |
É, Romarinho...
Outro dia você era apenas um moleque tentando seu lugar ao sol. Jogava no Bragantino, disputava o Paulistão e tentava chamar atenção dos grandes clubes.
Eis que o Corinthians, time popular, segunda maior torcida do Brasil, o "poderoso Timão", te contratou. Nova etapa para você, Romarinho.
Era hora de treinar, treinar, treinar e treinar. Quem sabe não pintava uma vaguinha no banco, uma entrada em campo faltando cinco minutos para acabar o jogo? Aí a sorte lhe sorriu e sua estrela brilhou.
O Corinthians dava passos largos na Libertadores. Enquanto isso, você dava passos curtos em busca da oportunidade. A tal da sorte fez com que o técnico escalasse somente os reservas contra o Palmeiras, pelo Brasileirão. Aquele jogo contra o maior rival, mas que ninguém queria saber, afinal, a Libertadores estava ali.
Ninguém queria saber. Mas você queria, moleque. E como queria! A estrela brilhou e você fez dois golaços para virar o jogo e garantir a vitória. Mudou o jogo. Mudou sua vida. Mudou sua sorte. Mudou tudo. Com o seu talento. Com a sua estrela.
Foi relacionado para a final contra o Boca Juniors e, que incrível, entrou em campo.
E você tem noção do que fez, rapaz?
A sua estrela brilhou de novo! Tocou na bola uma vez, uma única vez, durante toda a competição, fez o gol que calou a tão temida Bombonera, comemorou como se fosse uma pelada em churrasco de fim de ano, e deixou o seu time, o Corinthians, com ótimas possibilidades de ganhar um título inédito.
Você tem nome de gênio no diminutivo e estrela no aumentativo, Romarinho.
Se você vai ser craque? Não sei, moleque. Pergunta difícil a essa hora é sacanagem.
Mas você fez história.
Com título ou sem título, você vai ser inesquecível.
Isso eu posso te garantir
E a torcida do Corinthians também.
Leandro querido,
ResponderExcluirque bom acompanhar sua evolução de texto. Não sabia que você levava tanto jeito para crônica esportiva. Esse já tá encaminhado!
Grande beijo da sua ex-prof e eterna amiga,
Sandra Machado