segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tudo azul no Flamengo

Eduardo Bandeira, Zico e integrantes da Chapa Azul
(Foto: O Dia Online)
2013 vai chegar e, com ele, chegará também um novo presidente no Flamengo. Eduardo Bandeira de Mello (Chapa Azul) foi escolhido pela maioria dos sócios e deixou para trás Patrícia Amorim (Chapa Amarela) e Jorge Rodrigues (Chapa Rosa).

O carro-chefe de Eduardo Bandeira e da Chapa Azul foi a palavra modernização. Modernizar o Flamengo com uma gestão profissional é o que propõe o novo presidente e seus pares. Alguns cargos já têm seus nomes definidos e o que se espera é um grau de competência maior na administração do Fla. Todos os indicados são empresários reconhecidos em suas áreas e, assim, parecem ser os mais capacitados para levantar um clube inundado em dívidas e sucessivas gestões calamitosas. Em um ano de tantas notícias negativas, soa até estranho a melhor delas ter vindo logo da política, que na Gávea, como todos sabem, é um mar de lama.

O torcedor precisa ser realista e manter os pés no chão. Não adianta enxergar o vencedor como um Messias, como o salvador da pátria que vai transformar o Flamengo no Barcelona, Real Madrid ou Manchester United. Isso foge à realidade. Eduardo vai errar e acertar em todos os setores, até porque vai pegar um clube que vem sendo maltratado nos últimos anos. O trabalho, por mais competente que todos sejam, vai ser duríssimo. Há muito o que arrumar, principalmente nas finanças e no futebol. Nem de longe é das tarefas mais fáceis.

Mas se o trabalho vai ser duro, pelo menos há uma esperança na renovação. Renovação de pensamento, de filosofia, de nomes, de conduta. Os anos passam e as pessoas que se perpetuam no Flamengo são sempre os mesmos. Sopros de um vento renovado podem fazer bem ao Mais Querido. Além da renovação, há uma esperança no renascimento rubro-negro, não apenas como time de futebol, mas também como instituição. A instituição Flamengo precisa mudar, evoluir, voltar a ser referência de coisas boas e não de chacotas intermináveis. Clubes grandes, independentemente de ser o Flamengo ou não, precisam estar bem, no topo. É salutar para o futebol brasileiro como um todo.

E a chance do rubro-negro se reerguer parece ter chegado. Pode dar certo ou errado. São possibilidades que sempre vão existir.

Só o fato de tentar uma mudança já é altamente positivo.

Se vai funcionar, só o tempo dirá.

Uma coisa é inegável.

O céu vermelho e preto, que andou tão cinza em 2012, mudou de cor.

Agora tem uma pincelada de azul.

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