(Foto: Guilherme Pinto / Ag. O Globo) |
O futebol é realmente um esporte imprevisível.
Se baseando nas últimas atuações, quem diria que o Flamengo ganharia o Fla-Flu jogando com tanta facilidade em todo o primeiro tempo e no começo do segundo? Mesmo com alguns desfalques do lado tricolor, o mínimo que se esperava era um jogo equilibrado. Mas o Flamengo surpreendeu. Trocou passes com velocidade, contou com muita movimentação de todos os setores, além de encaixar um forte esquema de marcação.
A construção do resultado e da boa partida dos rubro-negros tem uma explicação. Gabriel. O camisa 10 foi a principal peça do esquema rubro-negro. Começou as jogadas do primeiro e do terceiro gols com ótimos passes, e deu muito trabalho ao sistema defensivo do Fluminense. Renato, com dois gols, Léo Moura e Elias também se destacaram, principalemente no primeiro tempo.
Depois, bem que Jorginho tentou estragar tudo. Não é novidade para a torcida rubro-negra as constantes invenções que o técnico vem fazendo. Mas, hoje, ele se superou. Ninguém entendeu a troca de Gabriel, o melhor jogador em campo, e um meia-atacante, para a entrada de João Paulo, lateral-esquerdo. Em seguida, Hernane, centroavante, por Cléber Santana, meio-campo. Ou seja, o time ficou sem um homem fixo na frente e com dois laterais-esquerdos. Inexplicável.
Quanto ao Fluminense, um resultado que pode mexer com a confiança do time para o confronto que realmente importa, o jogo contra o Caracas, pela Libertadores. A equipe que entrou no campo do Raulino de Oliveira deve ser a mesma que entrará no gramado de São Januário, na próxima quarta. Sem jogar um futebol convincente esse ano, inclusive nos jogos em casa pela competição continental, é preciso ligar o alerta. Se o elenco é tão falado como um dos melhores do Brasil, é nessa hora que precisa mostrar sua força. Mas o primeiro tempo do clássico foi de assustar.
O Flamengo que suou para vencer o Remo, empatou com Duque de Caxias e perdeu para o Audax, venceu o Fluminense com facilidade.
O tricolor, com um dos elencos mais caros do país, perdeu para um rubro-negro ainda em formação.
E Jorginho, incompreensível, resolveu bagunçar o que estava certo.
Isso é futebol.
Vai entender.
Ele tirou o Gabriel por estar com uma forte gripe, mas nada justifica a entrada de um lateral no lugar dele.
ResponderExcluirParece que o Hernanes também sentiu, mas nada justifica a entrada do Cleber.
Enfim, ninguém entende o "Homi".