quinta-feira, 7 de março de 2013

Casa da mãe Joana

(Foto: Marcelo Theobald / Ag. O Globo)
Quando você recebe um visitante na sua casa, o mínimo que se espera é que ele seja educado. Sente direitinho no seu sofá, não abra a sua geladeira, não pegue nada sem sua permissão. A casa é sua, há regras e o convidado precisa respeitá-las. O jogo começou assim. O dono da casa impondo o ritmo, mostrando ao visitante quem manda. Era tanta gente gritando que o convidado ficou assustado. Até resolveu dar um presente para ver se o dono da casa ficava mais tranquilo.

E ficou. O Flu aceitou o presente de bom grado dado por Veloso, goleiro do Huachipato. Fred fez 1 a 0, a casa toda ficou feliz e tranquila, e a festa estava ensaiada, só faltavam outros presentes. Mas eles não vieram. Aí, como de praxe, o dono da casa tricolor resolveu dar aquela acalmada, cozinhar o jogo em água morna. Tirou o pé do acelerador, deixou o visitante começar a se sentir íntimo demais. 

O folgado se esparramou no sofá, abriu a geladeira, pegou a cerveja do dono da casa e ainda bebeu no copo preferido dele. Que abuso! E deu outro presente. Só que dessa vez o presente foi de grego. O dono da casa tem que impôr as regras mas também precisa cobrá-las. Como relaxou, o visitante aproveitou para tomar conta do pedaço.

Depois, o Flu, tentando manter a pose de mandante furioso, ainda quis arrumar a bagunça, mas era tarde demais. O tal do Huachipato, o visitante bagunceiro da vez, já tinha aprontado muito.

Com mais um resultado negativo, o Fluminense mostrou que tem casa.

Mas é a casa da mãe Joana.

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