(Foto: Ari Ferreira / Lancenet) |
É o Corinthians do Alessandro, veterano, experiente, não muito técnico, mas sempre brigador, raçudo. O Alessandro capitão.
É o Corinthians do Chicão, que foi barrado, brigou com o técnico, deu a volta por cima e ajudou o time a ter uma das defesas menos vazadas da história da Libertadores.
É o Corinthians do Leandro Castán, zagueiro humilde, que veio de time pequeno, mas nunca se intimidou em um dos maiores clubes do país.
É o Corinthians do Fábio Santos, que não aparece, não chama atenção, mas tem seus méritos, seu valor.
É o Corinthians do Ralf, cão de guarda, marcador implavavél, que sabe passar a bola, incansável, faz o trabalho atrás e ajuda na frente.
É o Corinthians do Paulinho, polivalente, que marca, ataca, finaliza, passa, cabeceia, faz gol, é completo, que foi herói contra o Vasco, que virou referência dentro do elenco.
É o Corinthians do Danilo, vencedor de Libertadores pelo São Paulo, sereno, líder, jogador que cadencia o time, tranquiliza. Danilo, dono do gol da classificação para a final.
É o Corinthians do Alex, vencedor da Libertadores pelo Internacional, do passe preciso, que prende a bola, da canhota habilidosa. Que se não foi decisivo em campo, com certeza ajudou a diminuir a pressão fora dele.
É o Corinthians do Jorge Henrique, marrento, abusado, táticamente fundamental na marcação dos laterais adversários e na puxada dos contra-ataques.
(Foto: Tom Dib / Lancenet) |
É o Corinthians do Romarinho, moleque atrevido, iluminado, que calou La Bombonera com um toque na bola, surgiu e explodiu.
É o Corinthians do Tite, que foi eliminado na pré-Libertadores em 2011, mantido no cargo (milagre!), Campeão Brasileiro no mesmo ano, que montou uma equipe forte, determinada, solidária, consciente, vencedora, mesmo sem ser brilhante.
É o Corinthians de tantos outros. William, Wallace, Paulo André, Liédson, Julio Cesar, Edenílson, Ramirez, Douglas, Elton.
É o Corinthians invicto, que não perdeu na tão falada La Bombonera, nem em estádio algum durante a competição.
É o Corinthians do ex-presidente Andrés Sanchez, que fez o que todos os cartolas não fariam, e manteve o técnico Tite mesmo após a vexatória eliminação para o Tolima, em 2011.
É o Corinthians da Democracia Corinthiana, não a de Sócrates, mas a da artilharia. 11 jogadores diferentes marcaram os 20 gols do clube na Libertadores.
É o SEU Corinthians, bando de loucos, maloqueiros, sofredores, que apoiaram incondicionalmente onde fosse, que esperaram 100 anos por esse título inédito.
É o Corinthians de todos vocês.
Pode acreditar. O Corinthians, de tantos títulos, de tantas conquistas, de tantas caras, famosas ou anônimas, agora, é mais um Corinthians.
É o Corinthians
Campeão da Libertadores!
"Argentino é uma raça tão fdp, que perderam o título só pra deixar o Brasil inteiro puto!"
ResponderExcluirNão gosto do estilo de jogo deles. É aquele feijão com arroz, sem nenhum outro acompanhamento. É chato ver esse time jogar. É um time que acha um gol de bola rebatida, de contra ataque, de erro do adversário, e segura o jogo. É um time que se contenta em fazer o mínimo necessário. É eficiente? É. Mesmo porque, ser campeão da libertadores não é qualquer coisa.
Mas que é um time que joga feio pra cacete, disso eu não tenho dúvida.
Recalcado detected
ResponderExcluirSe é chato de ver o Corinthians jogar pq ainda assiste?
Com certeza se fosse o seu timinho tivesse ganhado a libertadores jogando dessa forma, vc estaria rasgando elogios pro time.
FUTEBOL TAMBÉM É DEFESA
ResponderExcluirDefender faz parte do futebol. O corinthians não joga bonito, mas foi estratégico e interessante do ponto de vista tático.O time jogou com o coraçao e com uma disposiçao tatica impressionante. É uma virtude saber de suas limitações, e eles sabiam disso. O sistema defensivo funcionou e foi efetivo nos contra-ataques e nas cobranças de falta.